Ecos Indígenas

Salvador recebe exposição que retrata resistência e ancestralidade de povos indígenas

Mostra estará disponível ao público a partir desta quinta

Foto: Divulgação
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No mês em que é feita reverência aos povos originários, Salvador recebe uma exposição que reforça a força, resistência e ancestralidade indígenas. A mostra Ecos Indígenas potencializa a arte como expressão viva de pertencimento e reúne artistas de diferentes povos e territórios em obras que estão à disposição do público para contemplação entre os dias 17 e 30 de abril, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia). A visitação é gratuita.

Assim, a mostra afirma cosmologias, linguagens e modos próprios de criar, pensar e existir. As obras expostas emergem de contextos ligados à memória ancestral e à identidade indígena, revelando múltiplas formas de habitar o mundo por meio da arte. Participam da exposição os artistas Célia Tupinambá, Elis Tuxá, Jorrani Pataxó, Kelner Atikum Pankará, Mamirawá, Raiz Lima, Renata Tupinambá, Tiago Tupinambá e Yacunã Tuxá.

Com o objetivo de reconhecer e fortalecer as expressões artísticas indígenas como formas de resistência, bem como pertencimento e afirmação cultural, a exposição valoriza a pluralidade de perspectivas dos povos originários e destaca a potência estética e política de seus modos próprios de criação.

Sobre a iniciativa

A iniciativa é da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Bahia, por meio da Secretaria de Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), em parceria com a Associação Beneficente Ilê Axé Ojú Onirê, por meio do projeto “Artesanato da Bahia: Tradição, Ancestralidade e Renda”.

A ação também tem como parceira a Associação Fábrica Cultural, através do programa Artesanato da Bahia. A curadoria é de Mateus Estrela e Nádia Miranda e a montagem é do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, MAC_Bahia.

“A exposição Ecos Indígenas nos traz muita alegria, uma vez que faz parte de uma programação importante do abril do artesanato indígena e apresenta para a sociedade baiana as diversas linguagens artísticas dos povos originários, ou seja, demonstrando para a cidade que ainda há muito mais por vir. Mais do que uma data folclórica, é uma data de resistência, de luta e diálogo cultural”, avalia o coordenador de Fomento ao Artesanato da Bahia, Weslen Moreira.

A visitação da exposição é aberta ao público geral com o intuito de atrair olhares de estudantes, pesquisadores, artistas, educadores e indígenas e não indígenas. O público-alvo são os interessadas em arte, cultura, bem como ancestralidade e direitos dos povos originários.

Foto: Divulgação

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