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Justiça nega revalidação do testamento de Gal Costa

Cantora morreu em novembro de 2022

Reprodução/Instagram @galcosta
Reprodução/Instagram @galcosta

A Justiça de São Paulo negou o pedido de revalidação do testamento de Gal Costa [1945-2022]. O documento foi criado em 1997.

Segundo Verônica Silva e Priscila Silva, primas da artista, Gal teria sido coagida por sua viúva, Wilma Petrillo, a fazer um novo documento em 2019, em seu benefício próprio.

Do entendimento da Justiça, o testamento de 1997 deixou de valer em 2007, quando Gal adotou Gabriel. Hoje, o jovem briga na Justiça contra Wilma Petrillo pela herança.

"O primeiro testamento é anterior à adoção do filho, e, portanto, foi rompido com superveniência do descendente […] Verifica-se que, à época da lavratura do testamento, a autora da herança declarou expressamente não ter herdeiros, ou seja, dispunha de total liberdade para dispor de seus bens. Sobrevindo o herdeiro, é inevitável a consequência de ruptura ao testamento lavrado anteriormente”, diz o trecho do documento, assinado por um juiz da 12ª Vara da Família de São Paulo.

As duas primas defendem que a artista nunca expressou vontade de revogação o testamento antigo.