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Grupo evangélico acusa Xuxa de discriminação após respost de vídeo

Xuxa compartilhou uma paródia que a influenciadora Liah Bracho fez sobre uma música do grupo

Reprodução
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O trio evangélico infantojuvenil ‘R3’ moveu uma ação judicial contra Xuxa Meneghel por danos morais. A acusação diz respeito a um vídeo republicado pela apresentadora da influenciadora LGBTQIA+, Liah Bracho. As informações são do portal Em Off.

Segundo a acusação, o conteúdo ‘satiriza, ataca e discrimina a ideologia/postura/crença religiosa que o grupo comunga e prega pelo país junto à comunidade evangélica’. A ação foi movida pelo empresário do grupo, Rony Nicolas.

No vídeo, Liah reage ao clipe da canção ‘Nosso Gênero vem de Deus’, do grupo. “O meu criador amado desenhou um corpo para mim; Sou menina, menina feminina; Sou menino, menino masculino; Não somos acidentes nem erros divergentes; Fomos feitos pelo criador”, diz o trecho da música.

Em resposta, Liah fez uma paródia incluindo pessoas trans na letra: “Sou travesti. O bondoso criador, fez meninos e meninas, e criou a travesti, pra dar close nas esquinas”, diz trecho da paródia feita por Liah e compartilhada por Xuxa. 

Os advogados do grupo entraram com uma tutela de urgência pedindo a retirada imediata do vídeo do perfil oficial de Xuxa no Instagram, pedido que foi negado por duas vezes. De acordo com a defesa, o conteúdo tem o intuito de discriminar a ideologia religiosa do grupo e fazer recair contra os integrantes o preconceito contra os dogmas da religião que eles praticam.

Além disso, os advogados alegam que o compartilhamento do vídeo ocasionou diversos tipos de ataques para a banda. “Fato que foi exacerbado, principalmente porque Xuxa se trata de uma figura pública, famosa não somente na TV, mas também pelo alcance das postagens que veicula em sua rede social Instagram, onde alcança mais de 11 milhões de seguidores.”

O processo tramita em sigilo judicial na 3ª Vara Cível da Comarca de Indaiatuba, em São Paulo.