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Flipelô: conheça autores independentes da literatura baiana

2º dia de evento conta com lançamento de livros de autores independentes

Marina Araújo/ LDNotícias
Marina Araújo/ LDNotícias

Durante o 2° dia da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), aconteceu o lançamento de livros de autores independentes da Bahia. Neste espaço, o público do evento pode conhecer novas obras e autores que não possuem tanto incentivo. 

O LDNotícias conversou com alguns destes autores para saber um pouco mais sobre os seus trabalhos e também sobre a sensação de participar do maior evento literário do estado.

Clarissa Macedo

Clarissa afirma que é uma alegria participar de um evento como esse após a retomada de atividades presenciais. A escritora está lançando dois livros de poesia na Flipelô. São eles: “O nome do mapa e outros mitos de um tempo chamado aflição”, e “Na pata do cavalo há sete abismos''.

“Na pata do cavalo é um livro mais filosófico, existencialista, intimista e O nome do mapa é um livro que faz reflexões sobre o nosso tempo, sobre a política, sobre o cotidiano, então são poemas que eu acho que os leitores e as leitoras podem se identificar de alguma forma”, destacou.

Marta Xavier

Marta é aposentada e em 2019 começou a escrever no Instagram. De acordo com ela, passou a ser estimulada por amigos a publicar livros. A escritora afirma que publicou seu primeiro livro na plataforma Kindle, “Poemas de um ano de inverno”.

Na festa literária, Marta está lançando uma obra dedicada ao mundo infantil, que se chama “Badoguinho e seus poemas". 

“Estar aqui na feira pra mim é um momento que eu não esperava, foi pra mim uma surpresa eu poder participar desse evento e estou super satisfeita, super organizado, há uma interação entre os autores, entre o público e isso é que faz a satisfação de todo escritor”, ressaltou sobre a sua participação no evento.

Clarindo Silva

O autor está divulgando o livro "Conversa de buzú”. Segundo o escritor, a obra surgiu há seis anos atrás,  a partir de algumas anotações, “eu deixei no saquinho as conversas que eu ouvia nos ‘buzús’ e agora na pandemia eu resolvi me reinventar, me reinventar justamente escrevendo esse livro”, relatou.

Clarindo convidou ainda seu amigo,  Luca Batatinha que é ilustrador, para colaborar com desenhos para o livro. Segundo ele, o livro é fantástico, ótimo para quem quer dar risada ”do princípio ao fim”.

“Esse livro nós ganhamos um edital na Lei Aldir Blanc entre os 700 inscritos ele foi o primeiro lugar”, acrescentou.

Carla Jesus

A autora afirma que participar da Flipelô está sendo "uma emoção muito grande, tá aqui junto com vários escritores, autores independentes, este espaço que foi aberto pra gente aqui, dentro do Pelourinho, dentro desta festa Literária maravilhosa, muito lindo”, destaca a escritora.

Carla afirma ainda que o espaço para autores independentes no evento é muito importante para que estes estes escritores possam expor um pouco do trabalho para o público, para que as pessoas comecem a conhecer esses autores que estão no mercado e que não tem espaço. 

A autora está expondo no evento o seu primeiro livro, onde conta sobre algumas aventuras nas ilhas do entorno de Salvador. Ela ressalta ainda a existência de canções popularmente conhecidas dentro do livro, além de uma música feita especialmente para a obra. 

Tácio Ricardo mendes

O escritor expõe um romance policial no Flipelô, de acordo com ele a obra se passa na perspectiva de uma garota que presencia um homicídio e decide por conta própria investigar. Tácio revela ainda que o conto tem “tudo que um thriller tem direito”. 

Para ele, participar do evento é “uma honra, porque é uma feira importante em Salvador, na Bahia”.

Ele ressalta ainda a importância também de ocupar este espaço, porque segundo ele, “é muito difícil escrever ficção, entretenimento policial, não tem tanto espaço, então eu to muito feliz de estar representando escritores e o gênero também”, destacou.