Matilde de Souza, baiana receptiva em Salvador há 30 anos, acredita que a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) contribui para o movimento local. No entanto, em entrevista ao LDNotícias na manhã desta sexta-feira (19), Matilde declarou que somente a participação dos soteropolitanos no evento não movimenta o dinheiro pelo trabalho que desenvolve.
"A gente vê o Pelourinho cheio e nos alegra. Mas, para o nosso trabalho não é muito bom, porque não vem turista, porque quem ajuda o nosso trabalho são os turistas. O meu trabalho é tirar foto com eles", descreveu a baiana, que tem as fotos com os turistas como sua principal fonte de renda.
A baiana ainda afirmou que fica feliz com o movimento durante a festa. "Eu gosto por causa da gastronomia, os livros, as crianças vendo, daqui de Salvador mesmo, e é uma coisa a mais para alegrar e chamar a gente para o calor".