O cantor Daniel Vieira ganhou novos ares na música baiana. Em entrevista ao LDNotícias nesta quinta-feira (9), afirmou que “não quer mais se rotular”. Ele é a atração do programa Pipoco comandado por Dinho Jr., na Salvador FM. O cantor apostou no piseiro e na última sexta-feira (3) lançou a música “Eu voltei e você não”.
“É um piseiro, mas não, Daniel Vieira não virou piseiro. É só uma música gostosa, chicletinho, apaixonante”, explicou Daniel.
O vocalista, que sempre foi conhecido por cantar sertanejo, se anima com a possibilidade de explorar diversos ritmos, sem se rotular. “Eu acho muito bacana a gente poder passear, flutuar entre o arrocha, o piseiro, o forró. Eu não quero mais me rotular”, disparou o cantor ao LDNotícias.
O lançamento foi apenas o início de uma fase e há produções previstas ainda para esse ano. “Estou pretendendo produzir agora um trabalho audiovisual. Pretendo, no final do ano, gravar um trabalho novo, totalmente autoral”, revelou ao site.
Sobre a fase de restrição da pandemia, o cantor conta que depois do desespero inicial, começou a olhar mais pra si. “Decidi lutar contra a obesidade, perdi peso. Não deixei de ser gordinho ainda, mas estou vencendo as batalhas da obesidade e produzindo novas músicas”. Outro benefício durante o período foi a possibilidade de trabalhar a mente. “Eu aprendi a controlar minha ansiedade nessa pandemia. Isso é uma coisa que me fez bem”, contou Daniel.
Com a rotina voltando ao normal, Daniel está confiante com a flexibilização dos eventos. “Acredito que depois dessas manifestações que tivemos no dia 7, daqui a vinte dias, caso não haja um crescimento brutal nas taxas, as coisas comecem a clarear para o setor de eventos”.
O cantor já recebe convites, mas prefere esperar. “Esperamos os decretos permitirem que a gente possa dar o feedback para os contratantes que vêm procurando a gente para fazer o réveillon e as festas. Por enquanto só evento acústico”, enfatizou .
Finalizando, o vocalista desabafou sobre a liberação. “Somos os únicos penalizados nesse momento, injustamente, porque está todo mundo fazendo tudo normal, o shopping está lotado, o ônibus está lotado, o metrô está lotado, tudo está acontecendo e a gente não pode trabalhar”, desabafou.