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Durval Lélys relembra início da carreira e garante levar todos os 'personagens' para o Carnaval 2023

Durval Lélys foi o convidado do Pipoco, desta terça-feira (31)

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

O cantor Durval Lélys se mostrou “ansioso” para o Carnaval 2023, durante entrevista à Dinho Júnior, no programa Pipoco, da Salvador FM, e garantiu fazer uma festa contando sua história, com os clássicos figurinos. Em um especial nesta terça-feira (31), diretamente da sua casa, o baiano ainda relembrou o início de sua carreira como diretor artístico de blocos da festa momesca.

“Tô muito feliz pelo retorno, com a ansiedade natural de todo Carnaval, porque temos uma maratona bacana pela frente e, a Bahia, Salvador em especial é um dos polos de Carnaval mais fortes que o Brasil tem. Então estou honrado, feliz, realizado, e quero que a gente faça aquele grande Carnaval e deixe aí a lembrança para fãs e turistas”, revelou.

Segundo o ex-vocalista da banda Asa de Águia, toda a energia da festa depende dos foliões que acompanham os trios. “É que nem futebol, metade da energia da vitória vem da torcida. O folião carnavalesco energiza todo trio elétrico que passa, é um atrás do outro, todos que estão ali tem uma novidade, gera curiosidade, e se torna um cenário de várias atrações”, completou.

Conhecido pelos famosos figurinos e ornamentações do trio elétrico, Durval explica que ainda no “Pinel” descobriu sua real função no Carnaval: “não ser só o cantor de sucesso, tinha que ser um carnavalesco, e representar algo”. 

“Quando conheci Pedrinho da Rocha, ele transformou o bloco em um Coliseu, e ali começou. Eu amo a irreverência, o ‘rei da rua’, o pintor, e cada vez eu vou botando mais um personagem e fluiu dentro do meu trabalho como uma brincadeira”, completou o cantor.

Como favorito, Durval aponta “o vampiro”. E com “o renascer do Carnaval” este ano, ele garantiu levar sua “história com um tiro certo”, com seus 15 personagens no bloco.

Este ano, ele se apresenta na sexta-feira [17], no camarote Brahma, sábado [18] no camarote Carvalheira, em Recife. Já no domingo [19] e segunda [20], sai o bloco ‘Me Abraça’, e terça [21] estará Barreiras. “Na terça existe a possibilidade ainda de estarmos com um trio na Avenida Sete, vamos ver!”.

Início da carreira

O baiano, formado em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), relembrou o início da carreira no cenário musical. Ainda adolescente Durval Lélys acompanhava os trios em Natal, no Rio Grande do Norte, e quando retornou a capital baiana, fundou um bloco: “Pinel”.

“Eu tinha 18 anos e eu surfava pelo nordeste, e passava Carnaval em Natal, com o mini trio elétrico, e quando vim para Salvador trouxe um legado, um bloco de amigos, o ‘Colônia Pinel’, e a gente começou com reuniões, e surgiu o ‘Pinel’. Fui o diretor artístico deste bloco e aí fui conhecendo a galera do movimento, comecei a tocar guitarra, comecei a compor e depois virei cantor”, explicou o artista durante o Pipoco.

Anos depois nasceu a banda Asa de Águia, onde passou quase 30 anos no comando. “O Asa nasceu do Litoral para dentro do Brasil. A banda nasceu dessa confusão, e o artista quando cresce sai do ninho, e a Asa voou, e eu fui conquistar o Sul do Brasil, com as micaretas, onde criei os maiores Carnavais fora de época da região”, finalizou Durval.

Para conferir o Pipoco completo com Durval Lélys, basta acessar o link abaixo: