A Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou por unanimidade na reunião desta terça-feira (23) uma moção de repúdio ao cantor e vereador Igor Kannário por um episódio envolvendo a policial Tainá Gomes, na noite de domingo (21), na Micareta de Feira de Santana. Para os deputados, a atitude do cantor foi “abusiva, de cunho autoritário e desrespeitosa à Polícia Militar, uma vez que incitaria o ódio e a violência contra a corporação”.
O colegiado também aprovou moção de apoio e solidariedade a policial. O presidente do colegiado, deputado Marcelino Galo (PT), lamentou o episódio em Feira de Santana. “O cantor agiu de maneira extremamente desrespeitosa com a instituição e agressiva com a policial que cumpria o seu dever institucional, que trabalhava para garantir a segurança de todos aqueles que seguiam o seu próprio trio. Ele é vereador no exercício da vereança em Salvador, em Feira estava como cantor.
Seu posicionamento foi extremamente desrespeitoso e autoritário”, refletiu. Também na reunião da Comissão Direitos Humanos foi apresentada a acusação de racismo contra a administração do Salvador Trade Center. Acompanhado do ativista social Cristiano Santos, o gestor de projetos Márcio de Oliveira Desidério relatou aos deputados que foi abordado por dois policiais enquanto estava num café no empresarial, localizado na avenida Tancredo Neves. Ele contou que chegou a ser aconselhado por um investigador da 16ª Delegacia na Pituba a desistir da queixa. O colegiado encaminhou questionamentos ao Condomínio Salvador Trade Center, à 16ª Delegacia na Pituba e ao Ministério Público, que já acompanha o caso.
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