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Carnaval terá recorde de mais de 600 apresentações nos circuitos, afirma presidente da Saltur

Nos bairros, haverá mais de 400 atrações, acrescentou o dirigente

Divulgação
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Nos últimos preparativos para o Carnaval, o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, anunciou um recorde de apresentações na festa este ano: serão mais de 600, somados todos os circuitos. Nos bairros, haverá mais de 400 atrações, acrescentou o dirigente. 

“Estamos retornando com força total. Como diz o tema deste ano: ‘o Melhor Carnaval do Mundo Voltou’. Estamos nos ajustes finais desses preparativos, que são complexos para uma festa do tamanho do Carnaval de Salvador. E estamos muito felizes e entusiasmados para retornar com o nosso Carnaval”, afirmou Edington, em entrevista à Rádio Excelsior nesta sexta-feira (27).

“Esse ano a gente está prevendo mais de 400 atrações espalhadas pelos bairros de Salvador, isso é muito importante. Nós vamos ter um recorde de apresentações. De tudo que a gente já apurou aqui, das contratações que estão em andamento, de todos os processos que são feitos, a gente deve ter mais de 600 apresentações nos circuitos do Carnaval”, continuou Edington. 

A prefeitura também promoverá uma série de iniciativas para fortalecer o circuito Osmar, revelou o gestor. “Estamos fazendo investimentos para ter um Carnaval mais forte no Centro da cidade. Teremos novos espaços implementados no Centro e um desfile de estrelas importantíssimas no Carnaval no circuito do Campo Grande”, disse. As ações serão anunciadas posteriormente pelo prefeito Bruno Reis.   

Ao comentar a importância econômica da festa para a capital baiana, o presidente da Saltur estimou que o Carnaval deve movimentar mais de R$ 1,8 bilhão, com mais de 30 setores envolvidos direta ou indiretamente. A expectativa é pela geração de 300 mil postos de trabalho. 

“Essa economia do Carnaval tem toda uma movimentação que vai desde o ambulante aos grandes camarotes. Então isso alimenta todo o sistema de restaurantes e bares da cidade”, apontou.

Edington reiterou ainda que esta é a vocação econômica da cidade. “Salvador não tem fábrica, não tem indústria. Tem a indústria da economia criativa. Isso não é uma expressão rasa, é uma expressão ditada pelas Nações Unidas. Tem setores econômicos nesse contexto da indústria criativa, que está intimamente conectado com o turismo na cidade de Salvador. A economia da cidade gira em torno dessa atividade. Toda essa economia relacionada ao Carnaval atua no setor de entretenimento o ano inteiro”, afirmou.