Carnaval

Bloco Fogueirão Samba de Roda promete agitar Campo Grande no 1º dia de carnaval

Acontecerá apresentações de Jorge Fogueirão, Paparicco, Renato da Rocinha, Dinho Comunidade e Alan Dudu

Foto: Divulgação
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O bloco carnavalesco Fogueirão Samba de Roda promete arrastar uma multidão no Campo Grande no primeiro dia do Carnaval de Salvador deste ano. Com o tema Toques e Cantos dos Engenhos ecoam no mundo, o bloco fará uma homenagem aos bairros Engenho Velho de Brotas e Engenho Velho da Federação

“O objetivo é prestar homenagens a estes dois bairros de Salvador e levar para a avenida a contribuição histórica destas comunidades através do Candomblé, do Afoxé, do Samba Junino, do Pagode e do Axé além de fortalecer e difundir cada vez mais nossa cultura”, afirma o cantor, compositor e fundador do bloco, Jorge Fogueirão.

Assim, para animar os foliões, o bloco irá contar com as apresentações musicais de Jorge Fogueirão, Paparicco, Renato da Rocinha, Dinho Comunidade e Alan Dudu já na tradicional quinta-feira do Samba, 27 a partir de nove horas da noite na avenida.

“Eu tenho uma música no samba junino que é a mais tocada hoje no período junino. É a música Samba do Meu Coração, que no último São João, ela foi escolhida como a melhor música de samba junino. Esse carnaval estou apostando em uma música temática para bloco de Samba, que nunca aconteceu né? O bloco de samba ter um tema e explorar a música. Então estou com a música que é a Sonoridade Ancestral” acrescenta o cantor e compositor.

Nesse sentido, os foliões que quiserem acompanhar o bloco, podem adquirir a fantasia no quiosque Samba Vivo localizado no piso L4 do Shopping Piedade, no salão Irmãs de Valdir no Shopping Vasco da Gama ou através dos telefones 71987467266 e 719183629.

“O tema vem retratar promover, difundir e preservar a história passada deste espaço sagrado do povo preto e sua contribuição para a construção da música, do entretenimento e lazer, o legado educacional e fonte de inspiração de duas localidades de Salvador que mais contribuíram para o cenário cultural desta cidade. Vamos citar os nomes das celebridades, os templos, as construções imponentes e os caminhos que tornaram estas localidades identidade contributiva para o presente. Além da musicalidade, estaremos retratando em painel de Led, instalado no Trio elétrico imagens e momentos épicos contados por meio de imagens para promover a divulgação do tema para que o mesmo sirva como fonte de pesquisa e possa promover a transformação social do povo negro de Salvador”, completa Jorge Fogueirão.

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Sobre Jorge Fogueirão

(Jorge Oliveira dos Santos), músico, sambista, nascido no bairro da Vasco da Gama ano de 1974, desde cedo envolvido com o meio cultural e hoje atua como, compositor, cantor, carnavalesco e produtor cultural e musical. No início de sua adolescência, entre os 12 e 13 anos, despertou o interesse pela música em especial pelo samba junino e samba de roda.

Embalado pelo surgimento do Samba Junino nos anos 70 e 80, que se firmaram em bairros como o Engenho Velho de Brotas, Engenho Velho da Federação, Liberdade e Nordeste de Amaralina, se afirmou no nesse movimento como cantor, compositor e percussionista.

Em 1987, funda com um grupo de amigos o Samba Fogueirão, inicialmente voltado para os festejos juninos com a vertente do Samba Junino. Assim, realiza até a atual data participação em eventos festivais juninos e Arraia do Fogueirão, sempre no período das festas juninas.

Sobre o Samba Fogueirão

O Fogueirão surge no ano de 1987, impulsionado pelo Samba Junino no Engenho Velho de Brotas, Engenho Velho de Federação, Liberdade, Nordeste de Amaralina. O movimento surgiu no final dos anos 60, dando identidade a grupos de percussão e músicos das festas de largo.

Muitos dos atuais dirigentes e fundadores dos Blocos Afro e Samba tiveram relações diretas com o Samba Junino, antes do surgimento do 1ª bloco Afro. Eles atuaram tocando os mais variados instrumentos de percussão disponíveis no período e até mesmo fundadores.

Todavia, desde o surgimento, a jornada do Fogueirão o levou a ser um representante local e comunitário. Ele passou a realizar eventos da cultura afro baiana e, em 2008 garantiu do legado da ancestralidade africana com o Samba Junino. No carnaval está posicionado como bloco desde o ano de 2008 com atração “Banda Fogueirão”.

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