De farol a farol, não apenas a água do mar é salgada para os banhistas, que têm se espantado com a escalada dos preços nas praias da capital baiana. Da Barra a Itapuã, a água sai por R$ 4, o refrigerante custa R$ 5, mesmo valor do coco, o latão da cerveja é R$ 7 e o acarajé com camarão fica por R$ 10.
Os comerciantes sustentam que, apesar do aumento dos produtos, assim como dos ingredientes para o quitute mais famoso da Bahia, os reajustes não foram repassados para o consumidor. No entanto, o comparativo do levantamento feito por A TARDE no verão passado mostra o contrário.
A inflação foi puxada para cima, principalmente pelo aluguel do conjunto de duas cadeiras com sombreiro, que pode variar até 100%, a depender da praia. Em janeiro do ano passado, custava R$ 10 de Piatã a Itapuã, mas na atual alta temporada o valor passou para R$ 15, aumento de 50%.
Caso o banhista queira fazer o mesmo na praia mais badalada da cidade, o Porto da Barra, tem que tirar da carteira R$ 20, o dobro do valor cobrado no verão de 2017. Se o sombreiro solicitado pelo cliente for do tamanho grande, o aluguel sai a R$ 30, ante os R$ 20 cobrados no ano passado.
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