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Após morte de baiana Cláudia Assis, tabuleiro de Dinha não é montado

O ponto de acarajé no Rio Vermelho está com a família de Cláudia há mais de 60 anos

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A morte da baiana Cláudia Assis, filha de Dinha, nesta sexta-feira (22), fez com que o tradicional tabuleiro de acarajé não fosse montado no Largo de Santana, como de costume. A ausência do acarajé no local que, por causa dele mesmo é conhecido como Largo da Dinha, chamava atenção dos frequentadores nesta sexta.

Cláudia morreu aos 47 anos em um hospital da capital baiana. A causa da morte não foi divulgada pelos familiares até o momento. O corpo será sepultado às 11h deste sábado no Cemitério Jardim da Saudade. 

 

 

A morte de Cláudia foi lamentada pela Associação Moradores e Amigos do Rio Vermelho (Amarv) e pela Colônia de Pesca Z1. 

O ponto de acarajé no Rio Vermelho está com a família de Cláudia há mais de 60 anos. A avó de Dinha foi quem estabeleceu o ponto lá e desde pequena ela ir acompanhar, até assumir o local. Lindinalva de Assis, a Dinha do Acarajé, morreu em maio de 2008, aos 56 anos, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ela foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade. Ela era uma das baianas mais famosas de Salvador.

Após a morte dela, Cláudia assumiu o ponto. No ano passado, ao CORREIO, Cláudia revelou que vendia até 800 acarajés às sextas e sábados. “Além da tradição, a gente mantém a qualidade e estamos numa localização privilegiada, que é um bairro boêmio e noturno", contou.

(Correio) (AF)