Entretenimento

“Ainda me perguntou se eu queria desconto”, conta indignada Aila Menezes sobre sêmen em motel

O que deveria ser um momento de prazer acabou em dor de cabeça para a artista. Ela contou que estava acompanhada por um homem trans e ao perceber o sêmen ligou imediatamente para a recepção

Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

A cantora baiana Aila Menezes revelou mais uma situação de indignação vivida no último dia 4 de julho quando frequentou o motel Del Rey, localizado no bairro de Armação, em Salvador, e encontrou sêmen na piscina de uma das suítes mais caras do estabelecimento. Em conversa com o Portal Salvador FM, nesta quarta-feira (12), a artista contou que o motel ainda lhe ofereceu desconto após a direção constatar que havia o material biológico.

O que deveria ser um momento de prazer acabou em dor de cabeça para a artista. Ela contou que estava acompanhada por um homem trans e ao perceber o sêmen ligou imediatamente para a recepção.

Ela utilizou o Instagram  para denunciar o ocorrido: “ Denúncia grave sobre o @moteldelreysalvador  – Venho aqui, por meio destes vídeos, tornar público o meu repúdio, desapontamento e desespero sobre a traumatizante experiência que tive no dia 04/07/2023 no @moteldelreysalvador. Tudo já está judicializado com a minha equipe jurídica. Todas as provas reunidas, agora explícitas. Jamais ficaria em silêncio diante de tamanho absurdo! Sou pessoa pública, sou uma mulher LGBTQIAPN+ (pansexual) e, acima de tudo, consumidora!” começou.  

“E não poderia deixar de expor tamanha negligência com a higiene, os cuidados básicos de um motel e, principalmente, um atentado contra a saúde e a vida! Sou imunossuprimida e tenho vários problemas autoimunes! Eu e a outra pessoa poderíamos ter nos contaminado gravemente com o sêmen! ISTs [Infecções Sexualmente Transmissíveis], fungos, infecções, doenças e vírus, não são uma ilusão. São coisas reais, que um descuido como esse do @moteldelreysalvador poderia ter acometido a minha vida e a da outra pessoa!”, continuou.

Aila contou que depois do que aconteceu recebeu relatos de várias pessoas que já frequentou o local e teve experiências parecidas. Inclusive ela citou diversos sites de reclamações sobre o motel, desde o tratamento dos funcionários até a higiene do local, mas só descobriu depois da experiência.

Mesmo com o ocorrido o gerente e outros funcionários foram no quarto para comprovar que realmente, o material biológico não pertencia a pessoa que estava com ela. “O que eles estão fazendo é transfobia”.

O motel postou uma nota de esclarecimento, confira: