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A Dama leva empoderamento ao Virada Salvador: 'Meu som vem da favela'

A cantora Allana Sarah, conhecida como A Dama, se apresentou no Super Trio Virada Salvador na noite deste sábado (30)

Jefferson Peixoto/Secom
Jefferson Peixoto/Secom

A cantora Allana Sarah, conhecida como A Dama, se apresentou no Super Trio Virada Salvador na noite deste sábado (30). A artista, que no ano passado tocou no palco Brisa, trouxe sucessos da carreira e outras canções do pagode baiano, agitando o público com músicas como “Ai Pai Pirraça” e “Ela é Solteira”.

Antes do show, em coletiva, a artista falou sobre sua representatividade. “As pessoas sabem que eu tenho um trabalho de empoderamento, abrindo portas para outras mulheres, e hoje sou referência às mulheres no pagode. Hoje aqui, e em outros eventos que apareço, estou por mim e todas essas mulheres”.

O Super Trio é uma das novidades deste ano do Festival Virada Salvador e conta com apresentações intercaladas com o palco Virada, o que garante que o público tenha música o tempo todo.

“Hoje temos um público diverso e misturado, que vai entender que meu show não é aquilo que dizem. Meu som vem da favela e as pessoas vão conhecer meu som. Eu não canto baixaria. Sou grata à Prefeitura, que me deu a primeira oportunidade, e hoje vejo que fazem um trabalho lindo, dando oportunidade para a galera. Tem O Kannalha, Oh Polêmico, para as pessoas conhecerem. Nosso trabalho é grandioso, e a Prefeitura está de parabéns pelo incentivo e visibilidade”, concluiu ela.

O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, destacou a participação d’A Dama no Festival desde 2022. “Temos o palco Brisa de um lado e o SuperTrio de outro, é o mesmo público então ela está no lugar que ela merece, ela é A Dama”.