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"Salvador não é só Verão, as pessoas precisam ganhar dinheiro o ano todo", analisa Geraldo

Vice-governador criticou falta de oportunidades e alto índice de desemprego na capital baiana

Divulgação
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O vice-governador da Bahia e pré-candidato a prefeito de Salvador, Geraldo (MDB), voltou a criticar a falta de oportunidades e o alto índice de desemprego na capital baiana, na quarta-feira (31).

Com a cidade figurando como a 20° lugar em oportunidades para as pessoas no ranking entre as capitais de todo o país, a ausência de estímulo à geração de empregos fixos e a dificuldade para os empreendedores também foram apontados como causas para essa realidade. 

Dados oficiais apontam que 11% da população soteropolitana vive abaixo da linha da pobreza e 36,85% vive com meio salário mínimo, o que coloca Salvador na posição 17 entre as capitais no quesito desigualdade.  “Eu gosto de festas. Eu gosto do verão. Mas Salvador não é só festa. Salvador não é só verão. As pessoas querem ganhar dinheiro em todas as estações. As pessoas precisam de oportunidades. Nós precisamos distribuir a riqueza. Nós precisamos valorizar a cultura, a tradição e a descoberta de talentos. E a Prefeitura de Salvador esqueceu disso”, comentou o pré-candidato durante sabatina realizada pelo podcast da FB Comunicação.

Também alvo de críticas da maioria dos soteropolitanos, o transporte público, responsabilidade da gestão municipal, esteve no centro das discussões. Geraldo comentou os principais gargalos que emperram o sistema e garantiu que o problema tem solução.

“Quando você pensa em transporte público, você tem que falar no desenvolvimento econômico, você tem que integrar, porque quando a gente fala de integração, todo mundo tá pensando que é só transporte público. Nós temos que fazer a integração do urbanismo, fazer a integração social e econômica. É pensar Salvador como um todo”, destacou, reafirmando a necessidade de envolver os prestadores de serviço do transporte privado, como taxistas, motoristas por aplicativo e mototaxistas, nesse processo.

Já na área da saúde, o pré-candidato do MDB reforçou a necessidade de corrigir a atenção primária de saúde que, segundo ele, é ineficiente. “Para nós atingirmos o que preceitua o Ministério da Saúde, faltam 118 equipes. Eu já fico com o compromisso. Nós vamos assumir esse compromisso com a atenção básica”, finalizou.