O PT deve ceder espaço a aliados nas eleições municipais deste ano e registrar o menor número de candidatos nas capitais em mais de 30 anos. O planejamento da legenda prevê lançar nomes próprios a prefeito em 16 dos estados onde haverá disputa.
Segundo O Globo, nos demais dez municípios, vai apoiar nomes de outras legendas. A mudança ocorre após, em 2020, o partido obter um resultado pífio na disputa: de 21 capitais com pelo menos um postulante do PT, nenhuma delas foi conquistada.
O desempenho das últimas eleições foi considerado como o “fundo do poço” por dirigentes petistas, que agora preferem concentrar esforços onde há chance de vitória. Entre as capitais em que o partido renunciou a aparecer como cabeça de chapa nas urnas estão três dos quatro maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador — na capital baiana, a sigla deve apoiar a candidatura do vice-governador do Estado, Geraldo Junior (MDB).