A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) explicou os debates do conselho político diante das eleições municipais de 2024. Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (18), na entrega de uma urbanização do empreendimento do programa “Minha Casa, Minha Vida", a parlamentar defendeu não existir demora no anúncio dos nomes que disputarão e disse que a prefeitura está apreensiva por medo do possível candidato, devido a última eleição.
“A prefeitura fica apreensiva de qual nome virá, porque ela sabe que seja qual for o nome, nós vamos entrar com força, com a força de um governo que acaba de ganhar a eleição, surpreendentemente para eles. Então, isso tudo é um pouco de marketing, de conversa fiada para poder dizer que nós estamos tão tranquilos que não vamos nos preocupar. Não tem bate-cabeça nenhum. Eu não me lembro, na história política de Salvador, quando forças que não estão no governo apresentaram uma candidatura antes do Carnaval. Do meu ponto de vista, eu acho que não tem nenhum atraso grave. O que está sendo feito é amadurecer, e quanto mais madura a decisão for feita, mais rápido haverá uma adesão e uma organização de campanha”, finalizou.
Lídice comentou ainda os pontos abordados durante a reunião e revelou que as decisões sobre os nomes que disputarão o pleito não devem ser definidos este ano.
“Sentimos que era preciso amadurecer cada uma dessas posições para chegar até o fim do ano.Queremos definir o mais rápido possível, mas não vamos atropelar as festas de fim de ano […] São muitas cidades e cada cidade é um complexo de situações. Então foi por isso que foi necessário ir adiando e reposicionando e provavelmente na próxima reunião tentar chegar a umas cinco ou seis cidades em que já se saia com o nome”, disse Lídice.
De acordo com a deputada, o partido não vai negociar suas posições, mas confirmou que já há cidades com apoio garantido do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“O PSB está com muita tranquilidade porque nas suas principais cidades nós já temos o apoio de diversos partidos da base e do governo, do governador propriamente dito. Duas situações existem: A situação onde o prefeito apoiou o governador, não tem discussão, o governador apoiará quem o apoiou. Eventualmente, pode ter alguém da base que tenha outra posição, mas o governo apoiará quem o apoiou. Agora, existem muitas cidades onde nós não somos governo, somos chamado banda-B. Aí é que tem mais complexidade, porque vamos ter que, entre os candidatos da própria base, ver o que está melhor”, explicou.
