O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) reagiu, nesta terça-feira (17), a cobrança do ex-deputado federal e cacique do MDB baiano, Geddel Vieira Lima, sobre a escolha do nome que vai representar a oposição ao prefeito Bruno Reis (União), nas eleições ao Palácio Thomé de Souza, em 2024.
No último domingo (15), o emedebista usou as redes sociais para pedir pressa na escolha e criticou o cenário de indefinição acerca do nome – o ex-ministro tem declarado de forma aberta que o preferido dele para a disputa é o vice-governador do Estado, Geraldo Júnior (MDB).
Para Geddel, a “novela” da escolha do candidato a prefeito de Salvador da base do governo já está “maçante”. “Quem tem liderança deve liderar e decidir, correr riscos, sob pena de não liderar. Todos já têm todos os dados, não dá para ficar rodopiando em torno do mesmo eixo. O MDB disponibilizou um nome que crer o melhor, se não concordam, o partido recua, não tem ideia fixa, isso é coisa de doido. Novela longa esgarça, desgasta. Tá na hora, tá passando da hora”, escreveu.
Já nesta quarta-feira (18), em entrevista à imprensa durante agenda em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o governador foi abordado sobre o tema e afirmou que está afinado com as duas principais lideranças do PT na Bahia: o senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
“Nós temos unidade no grupo, Wagner, Rui e Jerônimo, nós pensamos muito unidos pelo que é o melhor para Salvador”, disse ele ao Classe Política. "[Vamos] Montar uma pauta para discutir Salvador, a educação, as creches, oportunidades do transporte público, mobilidade, a saúde, o que Salvador tem oferecido para a saúde pública dos soteropolitanos, emprego. É um projeto primeiro”, completou.