O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), comentou a possibilidade de a pré-candidatura de Kleber Rosa (PSOL) prejudicar o desempenho do emedebista nas urnas em outubro deste ano. O número 2 do Executivo foi questionado sobre o tema durante evento na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que marcou o primeiro ano após o 8 de janeiro de 2023, que ficou marcado pela tentativa de ruptura democrática durante a invasão das sedes dos Três Poderes, na capital federal.
O pessolista tem defendido sua pré-candidatura ao Palácio Thomé de Souza como sendo, de fato, representante da esquerda, ao apontar que a prá-candidatura de Geraldo Júnior estaria em caminho semelhante ao de Bruno Reis (União), virtual postulante à reeleição.
"Não [acredito]. Essa é a democracia, esse é o processo democrático. O governador, inclusive, sinalizou que nós temos a candidatura de esquerda, que é a minha candidatura, a candidatura do nosso grupo político, e temos a candidatura ao lado do processo, não menos importante, do Kleber Rosa, que pode ser uma campanha de princípios, conceitos diferentes do nosso. Ele fez uma disputa em 2022 conosco, uma disputa elegante, com cortesia", afirmou Geraldo.
Mais cedo, no mesmo evento, o próprio Kleber voltou a se colocar como a única alternativa do campo da esquerda na disputa municipal: "Eu não concordo com essa expressão 'herdar os votos da esquerda'. Eu sou candidato de esquerda, então não tenho que herdar como se fosse de outros. Eu não vou nem falar em voto, vou falar da militância da esquerda, a militância que tem compromisso com o projeto. E acho que hoje eu estou representando bem a expectativa desse projeto", disse.