O Fundo Eleitoral para as eleições deste ano terá distribuição significativa para o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com quase R$ 1,5 bilhão disponível, correspondendo a 30% do orçamento de R$ 4,9 bilhões sancionado por Lula, as duas siglas terão recursos substanciais para impulsionar suas campanhas para prefeito e vereador.
De acordo com projeções de cientistas políticos, o PL receberá R$ 863 milhões, enquanto o PT contará com R$ 604 milhões do fundo eleitoral. Em terceiro lugar está o União Brasil, com R$ 517 milhões, seguido por PSD, com R$ 427 milhões, MDB, com R$ 410 milhões, e PP, com R$ 406 milhões.
O valor do fundo eleitoral quase dobrou em comparação com a última eleição municipal, realizada em 2020, quando o fundo aprovado foi de R$ 2 bilhões (ou R$ 2,5 bilhões em valores atualizados pela inflação).
O fundo eleitoral é financiado pelo Tesouro Nacional e destina-se a apoiar as campanhas políticas, tendo sido criado em 2017 para compensar as perdas decorrentes da proibição das doações de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais pelo Supremo Tribunal Federal em 2015. Na primeira eleição após a criação do fundo, em 2018, o montante foi de R$ 1,7 bilhão.
