O deputado estadual Marcinho Oliveira (União), que faz parte da base de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) – ainda que suba no mesmo palanque do governador Jerônimo Rodrigues (PT) – se envolveu em uma confusão, na última segunda-feira (30), na cidade de Monte Santo (norte da Bahia), durante um ato político.
Tudo teve início, conforme o Calila Notícias, com uma discussão entre uma mulher, que está em um carro, e a esposa do parlamentar, Isla Martins. “Você estava me seguindo, eu não lhe devo nada pra você está me seguindo”, afirma a esposa de Marcinho. Após ela se afastar do veículo, é a vez de Marcinho Oliveira se aproximar. Ele vai em direção a um homem que está filmando dentro do carro e começam a discutir.
O parlamentar acusa o rapaz de estar filmando a esposa. Ele reage afirmando que não estaria com más intenções. Por sua vez, Marcinho Oliveira diz que também seria um cidadão de bem e se distancia do homem, que afirma que não está comprando voto. Como reação, o deputado questiona: "Quem está comprando voto aqui?".
Na sequência, Isla Martins se aproxima do marido e diz que estava voltando da casa da tia dela. É neste instante que um homem que estava em um dos carros da comitiva de Marcinho vai na direção do outro que filmava e derruba o celular com um tapa.
Deputado reage
Após o fato, o deputado usou as redes sociais para se manifestar. Segundo Marcinho Oliveira, a tinha ido levar sua tia em casa e, ao retornar, foi perseguida por três veículos. "Ela nervosa, entrou em contato comigo, pedi que ela ficasse calma e se dirigisse para o centro da cidade que eu iria ao seu encontro. Chegando ao local me deparei com aquela cena, de ver os três veículos a perseguindo. Então, interceptei os três carros atravessando o meu na frente para saber o que estava acontecendo e o que eles queriam com ela", iniciou o deputado.
"Essa não é a política que queremos, queremos a política da paz, do bem. Quero dizer a todos, estão usando a nossa imagem com fake news e todos serão punidos ao rigor da lei", acrescentou.
Ele disse ainda que foi até a cidade de Euclides da Cunha, distante cerca de 40 km de Monte Santo, na terça-feira (1º), para prestar queixa contra Andreza Temístocles e Adinadab Sebastião – a mulher e o homem que teriam supostamente filmado Isla e Marcinho -, por perseguição, calúnia, difamação e ameaça.