A notícia de que a Secretaria Estadual da Educação (SEC) vai dispensar cerca de 3,3 mil vigilantes dos 4 mil que fazem a segurança das escolas na Bahia, causou uma movimentação da categoria e da oposição na Assembleia Legislativa. Os números, apresentados pelo Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes), foram contestados pela SEC que admite o enxugamento, mas diz que o corte está bem longe disso.
A classe realizou manifestação em frente à sede da SEC, no Centro Administrativo, nesta quinta-feira (30), para protestar contra a “demissão em massa”, quando dirigentes de quatro sindicatos que representam os prestadores de serviços terceirizados foram recebidos pelos secretários Walter Pinheiro, da Educação, e Edelvino Góes, da Administração.
Na reunião, foi discutido o novo contrato dos serviços que vigora a partir desta quinta-feira, adequado à Lei Anticalote, com garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários dos empregados. Durante o encontro, Pinheiro destacou a importância do trabalho e pediu envolvimento dos profissionais para a qualidade do ensino nos colégios da rede estadual, mas ponderou sobre a necessidade de ajuste no quantitativo.
(Bahia.ba/Ivana Braga) (AF)