Os estudantes, professores e pais de alunos que ocupam o Colégio Estadual Odorico Tavares em protesto pelo fechamento da unidade, negam que haja diálogo com a Secretaria de Educação (SEC). Os manifestantes, que ocuparam o prédio na tarde desta terça-feira (21), criticam o cerco da Polícia Militar (PM), que está impedindo a adesão de outras pessoas ao movimento.
O grupo que ocupa a escola exige a saída da Polícia Militar para que sejam iniciados os diálogos sobre a ocupação junto a Secretaria de Educação.
"Eles estão mandando mais policiais, chegou o Major aqui 'nestante' e eles falam que a gente pode sair, mas não pode entrar de novo. Têm muitos estudantes lá fora, ex-estudantes, pessoas da entidade também querendo entrar e eles não estão deixando", lamentou a integrante da ocupação, Ester Nepomuceno, ex-aluna do Odorico Tavares. A jovem ainda relatou ao Bahia Notícias que o grupo está recebendo apoio nas redes sociais e doações de pessoas que querem colaborar com a causa.
Ao contrário do que dizem os ocupantes, a SEC afirmou que já iniciou o diálogo com representantes de estudantes e professores que ocupam o Odorico Tavares. Em texto à imprensa, os manifestantes afirmaram que a decisão de ocupação foi tomada de forma coletiva e após rodadas de debate e avaliações (leia mais aqui e aqui).
"O pessoal da SEC esteve aqui mais cedo, mas os policiais pediram para que eles se retirassem, eles tiveram que se retirar e a gente disse que só ia conversar se os policiais se retirassem, coisa que não aconteceu", explicou Ester.
BNotícias// Figueiredo