Economia

Vetos de Bolsonaro no Orçamento tiram recursos da Saúde, Educação e obras

Decreto publicado hoje faz parte de acordo com o Congresso e veta parte de emendas parlamentares e verbas de ministérios

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Palácio do Planalto, Brasília | = = = = = = = = = = = = = = … | Flickr

 

Para sancionar o Orçamento de 2021, o presidente Jair Bolsonaro fez um ajuste de R$ 29 bilhões de duas formas: vetou parte de emendas parlamentares e verbas dos ministérios (R$ 19,8 bilhões) e bloqueou uma parcela das despesas previstas para este ano em vários órgãos federais (R$ 9,3 bilhões). 

Nos vetos, o Ministério do Desenvolvimento Regional foi o mais atingido . De um total de R$ 19,8 bilhões em gastos barrados pelo presidente , a pasta comandada pelo ministro Rogério Marinho foi alvo de um corte de R$ 8,6 bilhões, de acordo com cálculo realizado pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.

Desafeto público do ministro da EconomiaPaulo Guedes, por quem já foi chamado mais de uma vez de “ministro fura-teto”, Marinho teve vetadas despesas uma série de programas do ministério.

Como exemplo, estão ações de infraestrutura em fronteiras e áreas urbanas, qualificação viária em municípios, programas de irrigação, contenção de encostas, drenagem e contenção de cheias, mobilidade urbana, regularização fundiária, construção de barragens e adutoras e saneamento básico.

Mesmo em meio à pandemia, foram vetados R$ 2,2 bilhões do Ministério da Saúde. Os vetos a despesas de Saúde foram repartidos em diversos programas, que incluem a adequação de sistemas tecnológicos, ações de pesquisa e desenvolvimento, manutenção de serviços laboratoriais, assistência farmacêutica e até construções de sedes regionais da Fiocruz.

Os investimentos em obras do Ministério da Infraestrutura sofreram o segundo maior veto, em R$ 2,8 bilhões.  O Ministério da Educação teve vetadas despesas de R$ 1,2 bilhão, pulverizadas entre programas de universidades e institutos federais.

 

Estadão /// Figueiredo