Economia

Sem dedução do IR, classe média se preocuparia mais com SUS, diz economista

Para economista, reduzir desigualdade deve ser foco de políticas públicas e investimento social pode reforçar democracia

NULL
NULL

Resultado de imagem para fotos do sus

Se os 10% mais ricos do país não descontassem seus gastos com saúde e educação do Imposto de Renda, talvez se preocupassem mais com a qualidade do serviço público brasileiro, diz o economista e ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga.

Sócio da gestora de investimentos Gávea, ele tem nos últimos anos se dedicado a estudar questões sociais, principalmente as ligadas à desigualdade de renda no Brasil.

Neste ano, coordenou a elaboração de duas propostas de reforma estrutural (administrativa e previdenciária) e fundou um centro de estudos de políticas públicas, o Ieps, que deve divulgar nas próximas semanas sua primeira pesquisa.

Para Armínio, investimentos sociais podem reforçar a democracia, que vem sendo atingida “no conteúdo e na forma”, segundo ele. “Se melhora a educação, as pessoas fazem escolhas políticas com mais segurança”, exemplifica.

 

Folha///  Figueiredo