A decisão de reduzir o preço da gasolina e do diesel foi tomada pela presidente Dilma com sua equipe na busca de criar uma agenda positiva para enfrentar a crise política, mas acabou não sendo adotada por causa da reação contrária do conselho de administração da Petrobras.
Segundo apuração da Folha de S. Paulo, a medida foi discutida, em Brasília, pela presidente com os ministérios da Fazenda, Minas e Energia, com o Banco Central e a Petrobras. Nessas reuniões, foi decidido que havia espaço para queda dos preços e que caberia à direção da Petrobras definir como a decisão seria formalizada.
A área econômica defendia desde o ano passado reduzir o preço dos combustíveis, diante da queda do valor do barril de petróleo no mercado internacional. Isso ajudaria no combate à inflação. Dilma e a direção da Petrobras, contudo, resistiam à medida porque poderia aumentar as dificuldades de caixa enfrentadas pela estatal.
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