Economia

Rebaixado há 2 anos, Brasil ainda tem 14 empresas com 'selo de bom pagador'

Receitas atreladas ao exterior e pouca influência do governo protegeram o grupo de companhias dos seguidos cortes da nota de crédito brasileira.

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Cerca de dois anos após o Brasil perder seu grau de investimento nas três principais agências de risco internacionais, um grupo de 14 empresas brasileiras ainda estampa este selo. Nem sempre pelo mesmo motivo, elas estão “blindadas” de alguma forma dos seguidos rebaixamentos sofridos pela nota do Brasil. O último aconteceu em janeiro.

O grau de investimento mostra que uma empresa, banco ou governo tem condições de pagar suas dívidas sem atraso. Ou seja, este “selo de bom pagador” indica que o risco de calote é baixo, e isso ajuda os investidores a decidirem se compensa aplicar seu dinheiro em títulos. Quanto pior a nota, mais caro a empresa precisa pagar para conseguir capital no mercado financeiro.

Das cerca de 130 empresas brasileiras avaliadas pela Standard & Poor’s (excluindo o setor financeiro), apenas oito têm o grau de investimento. Das 41 empresas classificadas pela Moody’s, apenas uma, a Ambev, está neste patamar. Na Fitch, 13 têm nota de qualidade, das 150 avaliadas.

Fonte G1 // ACJR