Economia

Petróleo fecha em alta antes de relatório do API que será divulgado nesta terça

Na Nymex, em Nova York, o petróleo WTI para maio fechou com avanço de US$ 0,50 (+0,79%), a US$ 63,51 por barril. Já na ICE, em Londres, o Brent para junho subiu US$ 0,48 (+0,71%), a US$ 68,12 por barril.

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O petróleo fechou em alta na sessão desta terça-feira, 3, com investidores na expectativa por uma queda na contagem semanal de estoques da commodity nos Estados Unidos, que será divulgada ainda nesta data pelo Instituo Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês).

O avanço registrado nesta terça sugere um início de recuperação dos preços do óleo após as baixas superiores a 2% registradas na segunda-feira, com o acirramento do embate comercial entre os Estados Unidos e a China.

Na Nymex, em Nova York, o petróleo WTI para maio fechou com avanço de US$ 0,50 (+0,79%), a US$ 63,51 por barril. Já na ICE, em Londres, o Brent para junho subiu US$ 0,48 (+0,71%), a US$ 68,12 por barril.

Analistas ouvidos pela Trading Economics esperam que o relatório semanal do API, com divulgação prevista para as 17h30 (de Brasília), aponte uma redução de 2,6 milhões de barris de petróleo bruto nos estoques dos EUA. Se confirmar as projeções, o dado traria algum alívio em meio a preocupações de longa data sobre eventuais excessos de oferta global da commodity.

Apesar das altas do óleo nesta terça-feira, o chefe de pesquisa de commodities do Julius Baer, Norbert Rücker, avalia que as disputas comerciais entre Washington e Pequim continuarão “a criar barulho no mercado e a pressionar particularmente as commodities cíclicas” como o petróleo.

Em relatório a clientes, o Commerzbank comenta que, se um “ligeiro desvio” da produção de petróleo da Rússia em relação aos limites acordados com a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) provoca “uma reação tão pronunciada dos preços” como a vista na segunda-feira, “pode haver problemas para nações envolvidas nos cortes de produção”.

O banco alemão projeta ainda que, se levados em conta só países da Opep, os cortes de produção em março foram muito além do estabelecido no acordo, com um cumprimento de 150% da meta determinada.

Estadão // ACJR