A Petrobras adquiriu hoje (31), por 36 meses, a produção de petróleo dos campos do pré-sal de Mero e Sapinhoá. Em ambos os casos, a empresa ofereceu manter o preço de referência, sem ágio. Também participavam do leilão, promovido na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), as empresas Shell Brasil, Total E&P Brasil e Repsol Sinopec. Nenhuma delas demostrou interesse pela produção das duas áreas.
O campo de Mero fica na Bacia de Santos, a 170 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, e tem, para três anos, uma estimativa de produção de 10,6 milhões de barris de petróleo. Atualmente, a área é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).
Também na Bacia de Santos, Sapinhoá tem uma previsão de produção de 600 mil barris para 36 meses. A área está sendo explorada pelo consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 45%), Shell (30%) e Repsol (25%).
O campo de Lula não conseguiu lances para o período de três anos e acabou sendo arrematado pela francesa Total E&P com ágio de R$ 1 acima do preço de referência para 12 meses. A estimativa é que, em um ano, o campo produza 1,1 milhão de barris. A área, também na Bacia de Santos, está sob exploração do consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 45%), Shell (30%) e Repsol (25%).
Segunda tentativa
Esta foi a segunda tentativa de leiloar a produção futura das ttrês áreas da Bacia de Santos. O primeiro leilão, realizado no dia 30 de maio, não atraiu interesse dos investidores, terminando sem nenhuma oferta.
Agencia Brasil // AO