As medidas anunciadas pelo governo são positivas na sua maioria, mas pouco podem fazer para estimular a atividade econômica ou ajudar o país a sair mais rápido da recessão, segundo analistas ouvidos pelo G1.
"[O efeito] É pífio. É mais um esforço de relações públicas do que qualquer outra coisa. Não é isso que vai fazer a diferença", afirma o economista e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartzman. "É um pouco para mostrar serviço e que tem uma agenda que não se limita a questão fiscal".
O pacote de medidas microeconômicas visa reduzir custos das empresas, aliviar dívidas de pessoas físicas e jurídicas e reduzir a burocracia do comércio exterior. Apesar do anúncio das medidas na forma de pacote, a maioria não terá efeito imediato representando, portanto, uma carta de intenções. Boa parte será implementada ao longo de 2017 e outra parte será viabilizada por meio de Medidas Provisórias (MPs) a serem mandadas pelo governo ao Congresso Nacional. O cronograma de envio ainda não foi divulgado.
(G1) (AF)