Economia

“Não há garantia que os clientes voltarão a frequentar os shoppings”, dizem lojistas do Shopping Barra

“Não há garantia que os clientes voltarão a frequentar os shoppings”, diz lojista sobre a possibilidade de reabertura durante a pandemia

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[“Não há garantia que os clientes voltarão a frequentar os shoppings”, diz lojista sobre a possibilidade de reabertura durante a pandemia]

 

Com os shoppings fechados desde o dia 21 de março, os lojistas estão muito preocupados sobre como conseguirão pagar os salários de seus funcionários, as despesas nos centros de compras e os próprios compromissos. A pandemia de coronavírus afetou de forma abrupta a economia mundial e com Salvador a situação não é diferente.

De acordo com o presidente da Associação dos Lojistas do Shopping Barra (ALSB), Luis Goes, abrir parcialmente os centros comerciais ou retornar as atividades agora não são boas opções, pois não há garantia que os clientes irão frequentar os shoppings diante do cenário preocupante na economia e na saúde. 

Somente no Shopping Barra são cerca de 250 lojistas sem saber como agir diante da excepcionalidade causada pelo coronavírus. “Está tudo parado, mas cada um [lojista] está em uma situação diferente. Há os que não têm como pagar o salário do mês passado de seus funcionários, os que estão aguardando um posicionamento do shopping para se decidir e os que querem que as lojas sejam reabertas para que voltem a ter recursos.

Estamos diante de uma situação que não tem para onde correr. Precisamos tentar sair dessa situação de alguma forma”, contou Goes durante entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole nesta quinta-feira (2).  

Ele avisou que a categoria está esperando o apoio do Barra, assim como aconteceu em outros shoppings, e do governo municipal. Por enquanto, os lojistas não estão pagando nenhuma conta. “Acredito que até sábado (4) vamos ter uma proposta positiva do shopping sobre o que iremos pagar”, acrescentou o presidente.

Apesar de destacar que o que sustenta a economia é o comércio e o impacto financeiro do fechamento dos shoppings é bilionário, Goes defende que a prefeitura de Salvador “tem consciência e determinará a hora certa da reabertura”. Ele também sugeriu que a gestão municipal ajude de alguma forma os lojistas a sobreviverem neste período.

 

Nwes/// Figuueiredo