De acordo com divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (7), a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 0,22% para 0,54%, de agosto para setembro. No ano, o indicador acumulado é de 7,64%, maior taxa desde 2003, quando atingiu 8,05%. Importante na despesa das famílias, o que mais pesou foi o aumento de quase 13% no valor do botijão de gás. De janeiro a setembro, a alta do produto é de 17,56%.
Além do gás de cozinha, as tarifas de ônibus (2,59%) e as passagens aéreas (23,13%) também pesaram sobre o IPCA, levando o grupo de transportes a subir 0,71%, depois de ter recuado 0,27% em agosto. Quanto alimentos, o aumento foi de 0,24%. Daqueles consumidos em casa, os preços apresentaram-se com pequena queda, de -0,05%.
Consumidos fora do domicílio, o aumento foi de 0,77%. Entre altas e quedas, destacam-se a batata-inglesa, 7,26% mais cara, e a cebola, que ficou 18,85% mais barata, de agosto para setembro.
A variação dos preços do grupo de gastos relacionados a vestuário avançou de agosto para setembro, passando de 0,20% para 0,50%, puxada pelo aumento dos calçados. Já a alta dos preços de saúde e cuidados pessoais perdeu força, de 0,62% para 0,55%, com destaque para o item plano de saúde.
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