A inflação ao consumidor no Brasil é a segunda maior entre os países incluídos em relatório mensal da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O organismo acompanha a alta do custo de vida entre seus 34 países-membros, todos os da zona do euro e do G-20. A primeira da lista é a Rússia, com 15,8% anuais, enquanto o Brasil aparece com 9,5%.
A posição do Brasil desconsidera a taxa da Argentina (14,7%), que aparece no estudo por ser do G-20. A própria OCDE, porém, informa que o índice usado é o oficial, que já foi considerado pelo FMI como “não precisos”.
Na média do G-20, a inflação anual ficou estável em 2,5%. Segundo o relatório, entre os países não membros da OCDE a inflação diminuiu ligeiramente na China para 1,4%, na África do Sul (a 4,5%), na Indonésia (para 7,2%) e na Arábia Saudita (para 2,1%).
A inflação anual nos 34 países da OCDE ficou estável em 0,6% anual em agosto deste ano, pelo quarto mês seguido. Excluindo alimentação e energia, a taxa também ficou estável em 1,7%. Os preços de energia, informa o organismo, continuaram a cair: em agosto, o recuo foi de 10,3%, frente à queda de 9,6% em julho, enquanto os de comida subiram de 1,3% para 1,4%.
Em Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, a inflação ficou estável em 0,2% anual, e no Canadá, em 1,3%. No Reino Unido houve uma queda marginal, de 0,1% para zero, assim como na França, de 0,2% para zero. A inflação na zona do euro foi de 0,1% em agosto, frente a 0,2% em julho.
Os membros da OCDE são Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Checa, Dinamarca, Eslováquia, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hugria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia do Sul, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
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