A Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou a mudança na política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobras, sob direção de Pedro Parente, uma vez que, de acordo com a entidade, "na verdade o maior beneficiado foi o mercado. As ações da empresa dispararam, os revendedores aumentarão suas margens de lucro e o efeito no bolso do consumidor será ínfimo: cerca de 3 centavos por litro da gasolina".
"Justamente agora, quando os preços do barril começam a subir e os analistas internacionais apontam uma recuperação gradual da commodity, a Petrobrás volta a praticar a paridade de preços com o mercado internacional sem estabelecer mecanismos de proteção para o consumidor. Nos anos 90, vimos as consequências dessa política, quando a gasolina brasileira chegou a ser cotada entre as 20 mais caras do mundo", diz a nota.
Os petroleiros afirmam ainda que o anúncio da nova política de preços foi "mais uma jogada ensaiada com a mídia". "Os jornais trataram o fato com estardalhaço, como se fosse um presentão do governo Temer para a população", critica o texto da FUP.
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