Economia

Desembargador decide que investigação de R$ 132 mi da Oi a empresas ligadas a Lulinha deve continuar em SP

Para José Lunardeli, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, remessa poderia causar prejuízos ao inquérito, uma vez que há pedidos pendentes para manutenção do caso em São Paulo

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Oi cobra de Lulinha empréstimo de quase R$ 7 milhões | Rápido no Ar

 Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha

 

O desembargador José Lunardelli, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, suspendeu nesta quinta-feira, 25, o envio para o Rio de Janeiro da investigação envolvendo o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, que apura suspeitas de propinas da Oi/Telemar em troca de atos favoráveis do governo.

Com a decisão, o caso fica parado até que o tribunal julgue os recursos dos investigados. No parecer, o magistrado considerou que a remessa dos autos para a Justiça Federal no Rio de Janeiro poderia causar ‘danos graves aos investigados e à própria investigação’ caso seja concluída, posteriormente, a incompetência do juízo fluminense.

Lunardeli também levou em conta que uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que reconheceu que outra investigação envolvendo Lulinha e a Oi deveria ficar em São Paulo.

Se a movimentação reiterada de um inquérito entre órgãos diversos é medida a ser evitada, tal proceder é passível de maior causação de dano em contextos como o presente, em que há complexa e ampla apuração, o que envolve contextos logísticos de remessa, ciência e acompanhamento..

 

Estadão// Figueiredo