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PM repudia críticas feitas por Bruno Reis durante comício em Camaçari; confira nota

Nota foi divulgada pela Polícia Militar em suas redes sociais, nesta quarta-feira (23)

Foto: Vagner Souza/PSNotícias
Foto: Vagner Souza/PSNotícias

A Polícia Militar (PM) repudiou as críticas feitas pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), na noite de terça-feira (22), durante um comício do candidato à Prefeitura de Camaçari, Flávio Matos (União), realizado na localidade de Monte Gordo.

Na oportunidade, o chefe do Executivo municipal, reeleito no último dia 6 de outubro, disse que o comando da polícia “desonra a farda” da instituição. “É lamentável o que está acontecendo na Bahia. A gente vê nas redes sociais as organizações criminosas com a pistola na mão e o número 13 do lado”, disparou o gestor.

Além disso, Bruno afirmou também que “Caetano vendeu a alma para o Diabo”. “Ele se aliou com o que há de pior na sociedade”, acrescentou. O gestor da capital disse ainda que “Camaçari não pode permitir isso” e “vai mostrar em alto e bom som que o crime não compensa”.

Segundo a corporação – que rechaçou “veementemente” o que chamou de calúnias – o agente público em questão teria proferido “declarações irresponsáveis, desrespeitando de maneira leviana a honra de homens e mulheres que dedicam suas vidas à causa da segurança pública”.

“Acusações infundadas como essas, são uma demonstração de profundo desrespeito à instituição que há quase 200 anos presta serviços fundamentais à população baiana. Usar um palanque para tentar manchar a imagem da Polícia Militar é uma atitude irresponsável que atinge a todos os que, com compromisso e dedicação, mantêm essa instituição respeitada. É inaceitável que se tente reduzir o valor de uma organização que, ao longo de sua história, tem se pautado pela seriedade, disciplina e lealdade ao povo baiano”, diz um trecho da nota da Polícia Militar (confira abaixo na íntegra).

Ainda conforme a Polícia Militar, as declarações “levianas” foram feitas em momento de conveniência política. “A Corporação continuará, como sempre, atuando com o compromisso que a caracteriza, independentemente de declarações infames e sem fundamento”, finaliza a nota.