Congresso

Motta e Alcolumbre ampliam favoritismo para presidências no Congresso

Republicano disputa contra os baianos Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA)

Motta e Alcolumbre ampliam favoritismo para presidências no Congresso

O senador Davi Alcolumbre (União) e o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) ampliaram o favoritismo para chegar ao comando do Congresso Nacional, a partir de fevereiro. Hugo é candidato na Câmara, enquanto Alcolumbre tenta retornar para cadeira da chefia do Senado.

O republicano é o candidato do atual líder da Casa, Arthur Lira (PP), já tendo bom trânsito desde partidos da oposição, como o PL, até a bancada governista, do PT.  Com isso, despontou contra os baianos que concorrem contra ele, Elmar Nascimento (União) e Antonio Brito (PSD).

Motta conta formalmente com 8 partidos, sendo eles, PL, PT, PP, MDB, Republicanos, Podemos, PC do B e PV. Essas legendas juntas totalizam 324 das 513 cadeiras da Câmara.

Davi Alcolumbre

No lado do Senado, Alcolumbre já postula há meses como favorito, retornando para assumir o comando da Casa que estava nas suas mãos até a última legislatura. Na época, assumiu o posto em um pleito acirrado contra Renan Calheiros (MDB). Após encerrar sua primeira gestão no Senado, em 2021, Alcolumbre apoiou Rodrigo Pacheco (PSD), que agora retribui o gesto.

Um dos obstáculos para sua candidatura está relacionado com o PL, que tem 14 das 81 cadeiras. A bancada vincula seu apoio ao candidato que for a favor da instauração do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Apesar disso, segundo apuração da Folha de S.Paulo, Alcolumbre e Hugo Motta conseguiram quebrar barreiras esta semana para vencer as eleições. A gestão dos novos líderes começa em 2025 e se encerra em 2027. 

Atualmente, Alcolumbre apresenta o apoio de quatro partidos (PL, PP, PSB e PDT), que somam 28 das 81 vagas. Mais 31 nomes devem se aproximar do candidato. Dentre eles, sua própria legenda, União Brasil, bem como o PT e o PSD, devido ao apoio de Rodrigo Pacheco.