O lançamento do disco póstumo “Onde eu cheguei, está chegado”, do sambista Riachão, foi adiado para 2025. A Giro Planejamento Cultural, responsável pela produção, alega que questões técnico-jurídicas têm postergado a chegada do álbum.
A obra se tornou póstuma após o sambista falecer, aos 98 anos, em 30 de março de 2020, quatro meses após ser selecionado no edital Natura Musical.
O disco conta com 10 canções inéditas escritas pelo artista, que já tinha gravado algumas vozes. A obra conta com participações de Criolo e Martinho da Vila, além de Beto Barreto com sua guitarra elétrica. O neto do sambista, Taian, traz a carga afetiva familiar.
Ainda completam o time de intérpretes Teresa Cristina, Josyara, Roberto Mendes, Pedro Miranda, Enio Bernardes, Juliana Ribeiro, Fred Dantas, Nega Duda e Clarindo Silva. A produção musical é de Caê Rolfsen e Paulinho Timor.
Riachão
Nascido em Salvador em 14 de novembro de 1921, no bairro do Garcia, Clementino Rodrigues, o Riachão, começou a cantar aos 9 anos. A primeira composição veio aos 12 anos. O artista é um dos mais importantes sambistas do país. Sua obra retratava o cotidiano, sendo considerado cronista musical da cidade em seus tempos de cantor de rádio.
Dentre as composições mais conhecidas do músico, estão “Cada macaco no seu galho”, “Vá morar com o Diabo” e “Retrato da Bahia”. Suas canções foram eternizadas nas vozes de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jackson do Pandeiro, Gal Costa e Cássia Eller.
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