O deputado federal Jorge Solla (PT) seguiu o cortejo que acompanhou o presidente Lula em Salvador, nesta terça-feira, quando é celebrado o 2 de Julho na Bahia. Durante o evento, ao lado do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), o chefe do Executivo federal apontou apoio ao pré-candidato à Prefeitura da capital.
Em conversa com o Portal SALVADOR FM, Solla falou do apoio ao emedebista e se o cenário irá dificultar o trabalho do governo no Congresso, principalmente na base do Centro, com o União Brasil.
"Eu só quero lembrar que União Brasil não votou em Lula. União Brasil fez campanha para Bolsonaro. Acabamos de completar um ano e meio do governo do presidente Lula e já vivemos em outro país. Um país que voltou o orçamento público a se preocupar com saúde, educação, assistência social, geração de empregos e renda. O governo federal voltou a olhar para as pessoas, para o povo brasileiro. Quem fez campanha para Bolsonaro não merece meu apoio, nem do presidente Lula", afirmou o parlamentar.
Indagado sobre um eventual entrave do UB na aprovação da reforma tributária na Câmara, o deputado federal minimizou a questão.
"Olha, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, já diz o dito popular. O Congresso Nacional é um local de negociação. E você negocia os projetos com todos. Com todos os partidos, com todos os parlamentares. O parlamento é um espaço de diálogo, é um espaço de convergência. As eleições é um espaço de disputa de projetos. No Congresso a gente não disputa projetos, a gente disputa propostas. A gente negocia e tenta avançar em políticas que venham melhorar a vida das pessoas. Então, no parlamento a gente negocia com a União Brasil, negocia com o PL, negocia com a extrema-direita, com todos os parlamentares, essa é a parte da democracia. Agora, não que a gente vai na urna, a gente vota em quem faz parte do time da gente. E Lula sabe quem faz parte do time dele", pontuou Jorge Solla.