Segunda atração a subir ao palco do São João da Bahia, 2024, na noite desta sexta-feira (14), no Parque de Exposições de Salvador, o cantor Durval Lélys compartilhou memórias de sua carreira e falou sobre seu retorno ao forró.
Em entrevista coletiva, antes de subir ao palco, Durval Lélys relembrou o início do Asa de Águia em 1987. “O Asa de Águia quando começou em 1987, no início da minha carreira. A gente começou com o foco no carnaval, mas automaticamente aderimos logo ao forró. Em determinado momento eu me afastei um pouco do forró e daí fui focar mais no axé por conta da minha carreira nacional e internacional”, explicou o cantor.
Na noite de quinta (13), o baiano se apresentou no São João de Campina Grande, na Paraíba. “Foi uma grande festa na praça. Comecei com axé e depois eu meti o forró e nesse conceito eu consegui ver algo que eu vivi lá na década de 90. Creio que vou fazer isso aqui hoje também.”
Provando que é forrozeiro, o cantor transformou uma das música"Mais que Melhor", que faz parte do seu repertório, em xote. “Estou voltando a esse mercado, não no intuito comercial, mas no intuito artístico de fazer crescer mais as minhas músicas e daí eu peguei o Mais que Melhor que era uma marcha que eu transformei num xote e ficou muito bom. Essa experiência me deixou muito feliz. É como se eu estivesse voltando a esse mercado com dignidade e respeito”, afirmou.
Questionado sobre sua presença em eventos juninos, Durval foi categórico: “Eu também sou forró. Eu também sei cantar forró.”
Além dele, a segunda noite de shows do São João da Bahia conta com apresentações de É O Tchan, Igor Kannário, Netto Brito, Nadson O Ferinha e Solange Almeida.