O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a citar o Brasil como um dos países que “quer o mal” da “Terra do Tio Sam” ao falar, durante discurso a correligionários na Flórida, na segunda-feira (27), de países que “taxam demais” os produtos norte-americanos.
A declaração do republicano, segundo a Folha, veio dentro de um contexto no qual ele dizia que é preciso taxar produtos estrangeiros para favorecer a produção interna nos Estados Unidos.
“Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal”, disse Trump. “A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar”, afirmou.
Em novembro, após ser eleito, o mandatário norte-americano já havia citado o Brasil como exemplo de país com excesso de tarifas alfandegárias sobre produtos americanos e disse que vai impor um tratamento semelhante às exportações estrangeiras.
“Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra ‘recíproco’ é importante. A Índia cobra muito, o Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa”, disse Donald Trump à época durante entrevista coletiva realizada também na Flórida.
Donald Trump fala em expansão de território no discurso de posse
Após tomar posse como novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump fez um discurso com promessa de nova “era de ouro” para o país. A solenidade aconteceu no último dia 20 de janeiro.
O chefe da nação norte-americana falou em expandir território e disse que fará uma série de decretos contra a imigração ilegal. Ele informou que vai assinar uma ordem executiva para declarar emergência nacional na fronteira dos EUA com o México. Trump prometeu expulsar “todos que entrarem de forma ilegal” no país.
Ao fim de um discurso que durou cera de 30 minutos, afirmou: “Nada vai entrar no nosso caminho porque nós somos americanos”.