Durante o ato de assinatura do termo de compromisso do Bolsa Atleta 2025, o prefeito Bruno Reis (UB) voltou a defender a venda de terrenos pela Prefeitura de Salvador. A oposição tem feito críticas à gestão municipal pela alienação de áreas consideradas verdes.
Em conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feira (14), Bruno Reis rebateu as críticas advindas da ala oposicionista na Câmara de Vereadores.
Patamares
O imóvel colocado à venda recentemente é um terreno localizado no canteiro central da orla do bairro de Patamares, próximo ao Circo Picolino, com mais de 17 mil metros quadrados. O edital da licitação para leilão foi publicado no último dia 28 de março. A data prevista para a venda é 29 de abril e o valor mínimo previsto para lance é de R$ 19,1 milhões.
Alvo de críticas da oposição pela venda de áreas verdes, o prefeito rebateu os argumentos levantados por vereadores nos últimos dias. Ao se referir à venda do terreno em Patamares, o gestor foi enfático: “De verde não tem nada”.
Bruno Reis também afirmou que as áreas colocadas à venda não possuem “qualquer utilidade para o poder público”.
“Esta [em Patamares], por exemplo, tem uma destinação específica para implantar um equipamento turístico que está se desenvolvendo na cidade. No edital de licitação, consta que é para quem tiver interesse em implantar um oceanário, um grande aquário para atrair visitantes. É uma área que não tem nada ali”, frisou, conforme publicação do site Classe Política.
Como já havia argumentado em outra ocasião, o prefeito voltou a falar que a venda de terrenos gera receitas para o município, a exemplo do recolhimento do Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITIV) e Imposto Sobre Serviços (ISS), além do Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana (IPTU) e posterior geração de empregos.
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