O presidente Michel Temer receberá nesta quinta-feira (21) em Brasília os líderes dos países que compõem o Mercosul para a 51ª Cúpula do bloco econômico.
A expectativa é que compareçam os presidentes Mauricio Macri (Argentina), Horacio Cartes (Paraguai) e Tabaré Vázquez (Uruguai).
Também são esperados os presidentes Evo Morales (Bolívia) e David Granger (Guiana), além de representantes de Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname – estes na condição de associados.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a cúpula começará às 11h, no Palácio Itamaraty.
Pela programação, haverá uma foto oficial do encontro e um almoço oferecido por Temer aos chefes de Estado. Todas as atividades acontecerão no Itamaraty.
Presidência do bloco
Durante a reunião do Mercosul, Temer passará a presidência bloco ao colega paraguaio, Horacio Cartes.
O presidente do Brasil assumiu o posto em julho, durante a cúpula na Argentina. Na ocasião, Temer aproveitou o discurso para afirmar que o bloco via "ruptura" da ordem democrática na Venezuela.
No período de Temer à frente do Mercosul, o país governado por Nicolás Maduro, já suspenso do bloco, sofreu nova sanção por descumprir normas de adesão ao grupo.
Barreiras
Nesta quarta (20), ao apresentar detalhes sobre a cúpula, o porta-voz de Temer, Alexandre Parola, disse que o objetivo do encontro é dar continuidade ao esforço de eliminar as barreiras econômicas dentro do bloco.
Parola também afirmou que o diálogo do Mercosul com a Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) tem-se fortalecido para facilitar o comércio, além de uma maior integração das cadeias regionais de valor.
Parola ainda declarou que, após 20 anos de negociações, "há perspectiva realista de conclusão do acordo entre Mercosul e União Europeia".
Conforme o porta-voz, a reunião em Brasília será uma oportunidade para os países reforçarem o compromisso com um Mercosul "mais aberto e mais moderno".
"O objetivo agora é transformá-lo [o bloco] em plataforma de inserção internacional de seus membros no mundo e no século 21", disse.
Fonte: G1 // AO