Brasil

Temer dá posse a Carlos Marun como ministro da articulação política

Deputado do PMDB assumiu nesta sexta a Secretaria de Governo, em substituição ao tucano Antonio Imbassahy.

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Os ministros Carlos Marun (à esquerda) e Eliseu Padilha (à direita) conversam com o presidente Michel Temer durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto (Foto: Alan Santos/Presidência da República)

O presidente Michel Temer deu posse na tarde desta sexta-feira (15) ao deputado Carlos Marun (PMDB-MS) como novo ministro da Secretaria de Governo. À frente da pasta, o peemedebista do responderá pela articulação do Planalto junto ao Congresso Nacional. Marun substitui na Secretaria de Governo o tucano Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que retomou o mandado de deputado federal. A mudança na articulação política contempla os partidos do chamado ‘centrão’ e o PMDB, que estavam insatisfeitos com o tucano e a postura do PSDB em relação aos temas prioritários do governo. Entre os desafios do novo ministro está auxiliar o Planalto a conquistar os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, a partir de fevereiro do ano que vem. O governo tentou viabilizar a votação na próxima semana, porém não conseguiu a garantia de vitória na votação. Ao discursar na cerimônia, o presidente pediu a Marun que se dedique "18 horas por dia, se possível 20 [horas]" à reforma da Previdência.

Temer admitiu ainda que o governo não conseguiu reunir todos os votos para aprovar o texto e, por isso, decidiram adiar a votação para "não constranger" os apoiadores da proposta. No discurso de posse, Marun apontou a aprovação da reforma da Previdência como o “maior dos desafios”. Ele afirmou que assumiu o cargo consciente da importância do tema para o governo e voltou a falar no combate aos privilégios das aposentadorias dos servidores públicos. Marun também destacou o impacto na retomada da economia que a aprovação da reforma terá, repetindo o discurso dos últimos dias no primeiro escalão do governo. No discurso, o deputado afirmou que está disposto à desistir de buscar um novo mandato de deputado em 2018 para continuar à frente da articulação política do governo. “Abro mão da minha reeleição, para estar ao seu lado, se for o seu desejo, até que esta grande tarefa se conclua.”

Reprodução: G1 – Política

da Redação