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Taxista é preso após confusão com motorista da Uber

Taxista foi preso por lesão corporal e liberado após pagar fiança

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 src=Um taxista foi preso por lesão corporal após se envolver em uma confusão com um motorista do aplicativo Uber na rodoviária de Curitiba, na noite de terça-feira (10). Um telespectador da RPC registrou o desentendimento. Assista ao vídeo acima.

O taxista foi levado ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul) e liberado após pagar fiança. O valor da fiança não foi divulgado.

Em nota, o Sindicato dos Taxistas do Paraná disse que repudia todo e qualquer tipo de violência, seja contra quem for. O presidente do sindicato, Abimael Mardegan, alega que federação, estado e município estão sendo omissos quanto à situação do aplicativo Uber, e que ninguém se posiciona no sentido de resolver a questão. Desta maneira, ainda de acordo com o sindicato, os órgãos competentes não estariam cumprindo seu papel de legislador e fiscalizador.

Uber em Curitiba 
A Uber começou a funcionar em Curitiba em março do ano passado sem legislação específica que permita o serviço.

O projeto de lei foi assinado por 17 vereadores e aprovado pela Comissão de Comissão de Legislação, Justiça e Redação em julho.

A proposta surgiu a partir da unificação de três projetos de lei apresentados por diferentes vereadores, que tinham como objetivo estabelecer regras para a operação deste tipo de serviço.

Os vereadores chegaram a pedir para que a Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte coletivo na cidade, um parecer sobre a regulamentação do transporte privado de passageiro.

Em dezembro, a Comissão de Serviço Público da Casa decidiu devolver o projeto aos autores. A decisão foi atrelada, de acordo com a Câmara, com a proximidade do fim desta legislatura. O recesso começou em 21 de dezembro.

Pelo regimento da Câmara, os projetos em tramitação que não são votados em Plenário até o fim da legislatura, são arquivados.

Segundo a presidente da comissão, vereadora Julieta Reis (DEM), os autores da proposta deverão reapresenta-la em 2017.

Reprodução: G1