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Suspeito de matar jovem em aeroporto é preso em Porto Alegre

Conforme a polícia, o homem foi encontrado já ferido com um tiro na perna

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 src=Foi preso no começo da manhã desta segunda-feira (17) Diego da Silva Severo, 25 anos, um dos dois suspeitos de ter participado do assassinato de um jovem de 18 anos no terminal 2 do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre, no dia 19 de setembro.

De acordo com a Brigada Militar, moradores acionaram a polícia após ouvirem disparos de arma de fogo no bairro Santa Teresa, na Zona Sul de Porto Alegre.

Quando a polícia chegou ao local, encontrou um carro abandonado, veículo este que tinha sido clonado.

O suspeito estava ferido e, mancando, tentava entrar no pátio de uma casa, quando foi preso.

Com ele, a polícia encontrou um colete balístico e uma pistola 9 milímetros, mesmo calibre da arma utilizada na execução do jovem no aerporto, há cerca de um mês. O armamento passará por perícia para confirmar se foi o mesmo utilizado na morte do jovem no saguão do aeroporto.

O suspeito ferido foi levado para o Hospital de Pronto Socorro, e depois encaminhado para o Palácio da Polícia para prestar depoimento. Ele não corre risco de morrer por conta do ferimento.

Suspeito tinha mandado de prisão
Diego tinha mandado de prisão expedido pela Justiça pela morte do jovem Marlon Soares Roldão. Informalmente, o suspeito disse aos policiais que efetuaram a prisão que matou o jovem porque ele estava se relacionando com a sua ex-namorada, conforme o delegado Cassiano Cabral.

"Foi um crime passional. Ele queria matar o Marlon. Agora, vou colher o depoimento dele para confirmar essa informação", conta o delegado Cabral ao G1.

Diego tem antecedentes por porte ilegal de arma, roubo e tráfico de drogas. Agora, ele deverá responder pelo assassinato do jovem no aeroporto e também pela prisão em flagrate com a pistola 9mm. O outro suspeito do crime segue foragido.

Marlon Soares Roldão, de 18 anos, foi atingido por diversos disparos no dia 19 de setembro, enquanto acompanhava o embarque de um amigo. Em um primeiro momento, a polícia trabalhava com a possibilidade de crime passional, mas depois passou a investigar o envolvimento de amigos da vítima com o crime organizado.

Reprodução: G1