Operação Faroeste

STJ torna ré desembargadora da Bahia por suspeita de lavagem de dinheiro

Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo é acusada de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro

Foto: Divulgação | TJ-Ba
Foto: Divulgação | TJ-Ba

O STJ transformou em ré a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, investigada na Operação Faroeste, pela suspeita nos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Ministério Público Federal protocolou a denúncia nesta quarta-feira (6).

Acusam a desembargadora baiana de receber propina de R$ 2,4 milhões por vender decisões judiciais relacionadas à disputa de terras na região oeste da Bahia.

Segundo a Operação Faroeste, o STJ aceitou a denúncia do MPF contra a desembargadora e outras quatro pessoas.

O filho da ré, o advogado Vasco Rusciolelli Azevedo, está entre os incluídos.

A decisão ainda determina que a magistrada permaneça afastada até a conclusão do julgamento da ação penal. Vale lembrar que, desde 2020, Rusciolelli está afastada do cargo.

Relembre o caso

Os envolvidos atuaram em diferentes processos para atender aos interesses de uma empresa agropecuária, garantindo a propriedade de imóveis rurais. Em troca, eles receberiam cerca de R$ 4 milhões, dos quais aproximadamente R$ 2,4 milhões foram efetivamente pagos.

Porém, em 2020, a Polícia Federal flagrou a entrega de R$ 250 mil no apartamento da desembargadora baiana, o que levou à sua prisão preventiva na investigação.