A febre amarela fez seis vítimas fatais no interior de São Paulo, de acordo com autoridades de saúde do Estado. Médicos ainda investigam mais 17 casos da doença. Os números foram divulgados durante reunião na manhã desta segunda-feira, em que foram discutidas as formas de enfrentamento de doenças transmitidas por mosquitos. Foi anunciado também que até esta segunda-feira, 31 macacos foram encontrados mortos nas regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Franca e Barretos, após contaminação do vírus. O secretário David Uip disse que “todos esforços estão sendo feitos” para o combate ao mosquito transmissor.
– Estamos muito vigilantes para tentar diminuir os riscos – informou Uip a jornalistas. – Os serviços de investigação estão entrando nas matas, vigiando as regiões para, no primeiro sinal, termos diagnóstico de eventual participação do Aedes Aegypti, que esse sim é um mosquito de ação urbana.
Das seis vítimas fatais, duas eram moradoras de Batatais e Américo Brasiliense. As outras quatro estiveram recentemente em Minas Gerais, onde 40 mortes por febre amarela já foram confirmadas pela secretaria de Saúde. Há ainda 17 casos sob investigação. Entre essas pessoas, 13 também visitaram cidades mineiras e outras quatro foram contaminadas em Assis, Bauru, Botucatu e São José do Rio Preto.
Reprodução: O Globo