Brasil

Quase 40 mil brasileiros esperam por um transplante de rim

O SNT reforça que o processo funciona de acordo com as regras (com base em critérios técnicos) e que nenhum paciente pode ser privilegiado.

Arnaldo Alves / Fotos Públicas
Arnaldo Alves / Fotos Públicas

Atualmente, há 38.908 brasileiros aguardando por um transplante de rim. Assim como apresentador de TV Fausto Silva, o Faustão, a maioria dos pacientes que esperam pelo órgão são do sexo masculino (24.721) e possuem mais de 50 anos (14.242). O Hospital Israelita Albert Einstein informou que Faustão, passou por um transplante de rim na última segunda-feira (26). Ele já havia passado por um transplante de coração em 2023 por ter insuficiência cardíaca.

“O paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 25 de fevereiro para preparação para um transplante de rim, em função do agravamento de uma doença renal crônica, após o Einstein ter sido acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado”, afirmou a instituição, em nota.

Dados e critérios – O estado de São Paulo lidera a lista de pacientes que aguardam por um transplante de órgão, com 20.494 pessoas na espera, seguido de Minas Gerais (3.730), Paraná (2.405), Bahia (2.136) e Rio de Janeiro (2.001). Os dados do painel do Ministério da Saúde foram atualizados nesta terça-feira (27).

A lista de espera de transplante de órgãos do ministério é única e coordenada pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes). Os estados enviam os dados para a CNT (Central Nacional de Transplantes), que organiza os pacientes conforme prioridade que é dada por uma série de critérios técnicos, e não são influenciados pelo status econômico ou fama da pessoa.

São incluídos na lista tanto pacientes da rede pública quanto privada, e a inscrição na fila é realizada por um médico com autorização vigente, concedida pelo SNT.

Alguns dos fatores levados em consideração para a definição de prioridade No caso de pacientes renais, são: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração de sangue), a idade do paciente e a compatibilidade com um doador.

O SNT reforça que o processo funciona de acordo com as regras (com base em critérios técnicos) e que nenhum paciente pode ser privilegiado.