Brasil

Pressionados, sócios das Americanas podem pagar rombo com bens pessoais

A empresa entrou em recuperação judicial após revelar rombo contábil de R$ 20 bilhões

Divulgação
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A guerra judicial entre a Americanas e os credores acaba de ganhar um novo capítulo. O Bradesco – maior credor da companhia, com R$ 4,8 bilhões a receber – conseguiu uma decisão judicial autorizando uma devassa na empresa, por meio da apreensão de e-mails de executivos e funcionários graduados nos últimos 10 anos

O banco busca assegurar a produção de provas sobre o rombo contábil de R$20 bilhões da rede que se encontra em recuperação judicial. No decorrer do processo, pode ser que os sócios majoritários, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, sejam responsabilizados e devam assumir o pagamento do rombo através de seus bens pessoais, devido às irregularidades.

A Americanas deve ser convocada com urgência para uma audiência de mediação de conflito coletivo a fim de debater a situação dos trabalhadores, devido ao pedido do Sindicato dos Comerciários de São Paulo ao Ministério Público do Trabalho (MPT).